Poemas

Minha forma de expressão em poema.O que sinto, o que me faz escrever, porque preciso de mostrar o que há de melhor em mim.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Nosso Portugal

Mensagens ignoradas que por gente submissa passam
Métrica sem metro e sujeito sem carácter sem jeito
Todos se tornaram assim, bonecos autónomos
Que respondem às leis da física paralitica
Do nosso belo e critico estado, governo alterado
Portugueses em zombies se tornaram, não sei porque não reagem
Não tomam uma atitude egoísta até era bom , mas não
Deixam -se andar como ratos que seguem o cheiro q queijo
Ou será a esgoto, e para sitios obscuros estes vão?
Em que sociedade, que ilusão estamos perdidos na multidão?
Ou há cabecinhas pensadoras que filtram e idealizam uma revolução
Falta força, tempo e paciência, pois já ninguém pode com ninguém
Estamos num Portugal horrendo wque vai tremendo, sem parar
Parada é que não vou ficar, vou lutar e cada vez mais gritar
Minha gente reacção, onde vocês estão?????

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pedra

Encontrei uma pedra, um calhau sem vida
Peguei nela com cuidado, e vi que estava bem fria
Esteve nas minhas mãos por meros segundos
Ela aqueceu e de cor mudou, resplandecia
Mas parecia apenas uma pedra, quando estava na via
Apenas precisou de umas mãos, onde se apoiou
Esta pedra estava fria, com calor de cor mudou
Afinal, não era uma pedra, um cristal cheio de energia
Que a quem pegou lhe deu mais alegria
Ser pegada e amada era tudo o que esta pedra queria

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Problemática

No fim do dia , já meio de noite
Todos dormem seu sono repousante
Relaxam, calmos oiço o ressonar
Fico deitada pensando no dia
Analiso todos os passos que dei
Nesta selva de pedra e de andróides
Necessito de isolamento, paz
Harmonia não a encontro,incessante busca
Pois durante as múltiplas horas que passam
Não me cansam , só me dizemm basta
Tenho de lutar contra esta parede
Tenho de lidar com os problemas
Problemática do ser, passa a vida em questão
Ou se cai em habituação, defesas e estratégias
Para se sobreviver , neste mundo que nos engole
Nos emociona, com ou sem par, nos controla
São lavagens cerebrais, são os media em acção
Por vezes pareçe um filme e até o é
De todas as maneiras, estou só e em escuridão
pus nas palavras a verdade ou será uma questão?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Origens

Andando pelas ruas antigas, centenárias
Devagar me vou soltando, divagando
Ao contrário das pessoas que passam
Me olham com ar duvidoso,questionável
Eu também vejo personagens estranhas
Mas são múltiplas as personalidades
Continuo a descer uma ruela em calçada
Imagino histórias que se tenham aqui passado
Gostaria de poder viajar, no tempo andar
Talvez no futuro isso poderá acontecer
Pareçe que não pertenço a esta era
Sinto-me deslocada, quem será que devia ser
Perdida andei por estas ruas,onde crescera
Ás minhas raizes voltei, a minha terra
E seu cheiro me deleita de prazer
Vim aqui para me descobrir, me achar
Pois num mundo em que estamos sós
Precisamos de um rumo , uma ponte
para sentirmos do que é que somos capazes
Sermos nós próprios ,sem copiar e audazes.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sinismo

Sentado, balbuciava palavras sem nexo
Talvez pensasse que ninguém ligaria
Pessoas que se passeavam, aleatoriamente
Murmuravam, olhavam, supunham, criticam
Problemática em questão, não há reacção
Todos têm seus conflitos interiores, ficam é em casa
Ou fechados dentro dos nossos corpos mudos
Mas para quem nada tem, nada esconde
Maldição, para quem não aguentou a vida
É preciso garra, vontade e alguém que ampare
A queda ou a subida nesta guerra de almas
Levantou-se e gritou, pulou e riu-se à gargalhada
Vivia nas ruas , sem tecto ou comida
Mas este momento já ninguém o retiraria
Pois este homem, pedinte ganhou a lotaria
E as pessoas que ali passavam, nem já falavam
Pois o que este louco ganhou, todas o queriam

Passou

Perante dias de angústia de indecisões
Um amor perdido com o tempo e discussões
Faltava -me ar, energia e muito mais
Tiras-te me a vida com coisas casuais
Durante longos anos vivi para ti, por ti
Passei alegrias mas também tormentos
Agora terei de me achar, em mim pensar
Tentar esquecer certos momentos
Fiquei doente pelos meus pensamentos
Débil ,fraca, frágil, sem mais argumentos
Não valeu a pena lutar pelo nosso amor
Pois este já tinha morrido, de tanta dor
Agora voltei a mim , agora renasci
Das cinzas voltei e em fogo me tornei
Do ódio cresceu revolta e força voltei a ter
Para te dizer, foste uma nuvem escura
Que do céu caiu e me molhou
Mas tudo agora é passado e me mudou

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Traição do Coração


Começou tudo através de um olhar e lugar
Tantos dias e noites ali passei, por entre multidões
Procurava-o, só sentir o seu olhar
Mas o mundo para nós era só contradições

Um dia cruzamos -nos ele sussurrou levemente
És linda, e adoro-te meu coração disparou
Uma tentação pois de tenra idade me provocou
Quem tenho em casa nada me faz, ia de boa vontade

A vida prega-nos partidas, tentações
Eu quis trair, mas meu coração não deixava
Meu corpo tremia cada vez que perto dele estava
Não consegui resistir e deixei-me levar pelas emoções

Encontramo-nos, nem falar conseguíamos
Tremia de excitação, prazer, desejo total
Começamos a despir, e nos entregamos
Foi tão bom e tão diferente, até animal

Diz a moral que é proibido, adultério e gula
Mas quem somos nós sem ter pecados, diariamente
Hipócritas por não aceitarmos o bom da vida
E enquanto cá estamos aproveitá-la, mesmo quando se mente.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Minha Demanda

Onde a minha inspiração é demonstrada

Numa estrada sem rumo navego

Onde penduro meus esboços

Onde cultivo minhas lágrimas

Sorrisos, momentos imaginários.

Quero que me critiquem

Para tal tenho de me mostrar

Comentários assertivos necessito

Melhorar ou mudar, estilo ou modo

Passo a palavra na Net, em sites

Assim cito: vou tentar conquistar

Neste mundo difícil de escritores, artistas

Um mar  de perspectivas achei

Contraditórias, indecisas mas inéditas

Vir aqui e me expor, a nu e a solo

No concreto ou imaginário

Mostro que adoro redigir

Palavras soltas ou encadeadas

Ver que futuro me espera se conseguir

domingo, 9 de janeiro de 2011

Pura Opção

Ousadia, loucura, paixão, dor
Tudo o que um ser pode sentir
Quem não os sente, não pode existir
Fomos criados para tal efeito
Fomos feitos e educados com um fim
Sê audaz, e terás um bom futuro
Um pouco de loucura,também
Paixão e amor por outros ou por ti
Dor, de doença ou de emoção
Emoções, quem me dera não as ter
Loucura, quem me dera poder mostrá-la
Paixão, quem me dera desapaixonar-me
Audacia, quem me dera ter mais
Vida e Morte, aí mora a diferença
Pois enquanto vivemos, tudo sentimos
Mas quando morremos,tudo desapareçe
Vida, uma conexão de sentimentos
Que nos leva a fazer opções
Quer queiramos ou não, hipótese não há
Será sempre um sim ou não
Perguntas que não temos de responder
Mas sim, termos nós a última decisão
Aí perdura a questão única
Aquela que cada um faz de si
Retrata-se na sociedade e em mim
Que se lixe as escolhas, de mim
Pouco levarão, e eu não deixo opção

Inconstante

Lágrimas de sangue,nelas me esvaio
Dilema em ação, onde me procuro
Faço de tudo para me achar
Repenso e medito constantemente
Quem sou,o que Deus quer de mim
Talvez esteja proxima do fim
Quero o impossível, infinita procura
Não quero o que tenho,descarto
Pensar no quê, parar a mente
Esta que me transcende
Nas minhas veias corre um instinto
Sobrevivência, colorida resisto
Coração, onde estás quando te procuro?
Litros de emoções fluem constantemente
Estrela cadente, onde estás?
Quero desejar, felicidade achar
Paz que não existe, revolta que grito
Fazem de mim aquilo que não sou
Tudo em minha volta me pertubou
Queria o mundo nas minhas mãos
Poder decidir e me rir
Refúgio recondido no meu olhar
Questiono à vida que quer de mim
Água sem nascente, não fez de mim crente.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Opção

Ousadia, loucura, paixão, dor
Tudo o que um ser pode sentir
Quem não os sente, não pode existir
Fomos criados para tal efeito
Fomos feitos e educados com um fim
Sê audaz, e terás um bom futuro
Um pouco de loucura,também
Paixão e amor por outros ou por ti
Dor, de doença ou de emoção
Emoções, quem me dera não as ter
Loucura, quem me dera poder mostrá-la
Paixão, quem me dera desapaixonar-me
Audacia, quem me dera ter mais
Vida e Morte, aí mora a diferença
Pois enquanto vivemos, tudo sentimos
Mas quando morremos,tudo desapareçe
Vida, uma conexão de sentimentos
Que nos leva a fazer opções
Quer queiramos ou não, hipótese não há
Será sempre um sim ou não
Perguntas que não temos de responder
Mas sim, termos nós a última decisão
Aí perdura a questão única
Aquela que cada um faz de si
Retrata-se na sociedade e em mim
Que se lixe as escolhas, de mim
Pouco levarão, e eu não deixo opção

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Loucura sã

Ilumina o meu ser, meu corpo delicado
Dai-me prazer, aproveita-te de mim
Pois neste momento me abstrai
Só te quero a ti meu amado
Serve-te de mim, usa e abusa
Pulsações ao rubro, emoções perigosas
Vem cá, deita-te a meu lado
Nunca quis alguém assim
Entreguei-me por completo
Ai, meu Deus corpos oleados
Força animal, poder te alimentar
Dando-te , retribuindo-te da mesma forma
Passo o dia a pensar, no momento
Desnudos ficamos, exautos após
Para que serve nosso corpo
Se não nos servirmos dele para o bem
Sim, talvez exagerei um pouco
Mas a vontade é mais forte
É uma tentação , é amor louco.

Natural

Uma cascata , água revoltada
Nasce dela um pouco amargurada
Uma lagoa rodeada pela mata
Onde o verde é o senhor
Seres selvagens passam aqui
Tem a calma que ninguém tem
Limitam-se a viver, fantasia
Diferente de seres racionais
Surge alguém nesta lagoa
Mas vive como os animais
Que passam por ela sem temer
A paz e harmonia rodeiam seu ser
Cordial, inocente, selvagem
Não procura nada, só vive
Sentimentos puros e coragem
É uma rapariga que sobrevive
Na cascata e na mata
Está-lhe no coração ser assim
Nas suas veias idolatradas
Nada mais pretende do mundo
Ser feliz, não ser responsável
Amar, não ser enganada
Crescer, sem ter de obedecer
Simplesmente viver no verde da mata