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estrela

Num lugar apagado,junto a um lago azulado
Surge uma estrela de seu nome flor
Caiu numa noite com céu camuflado
Saiu de um céu negro em furor
Veio com a força de mil homens
Veio de constelação cheia de amor
Cadente esta estrela caminhara
Estrela brilhante que veio com furor
Veio do céu esta coisa cheia de calor
Trouxe a sorte com ela e andara
Numa onda de mar ela apanhara
Veio na veia de um braço interior
Que pulsou sua luz com esplendor
Sozinha andava esta estrela cansara
E sozinha e por ela só brilhara
E de luz no buraco onde estava
Emanava a luz que dela amava
Esta estrela voltou aos céus e subiu
Para sua constelação ela fugiu

Em águas desesperadas andava deambulava
Em sítios escuros, negros, ocultos passava
Todos os ruídos que ouvia me assustavam
E por vezes até me via e gritava
Que noite tão escura e bria
Que de nela a lua nascia
Tentativa de fugir a realidade
Mas no fim estava era com saudade
De mistérios e ilusões mágicas
De coisas e finais trágicas
Pois de emoção precisava na vida
Na noite escura, sombria foi minha ida
Uma estrela caiu lá do ceu
E fou ela que me salvou do que aconteceu
Um penhasco escuro estava minha beira
Se não fosse luz da estrela me ferreira
Luz da cadente que passou
No momento em que tudo acabou

simples

Nuvens e chuva abarcam meu espírito
Parece que escolheram o dia certo
Pois hoje precisava de um perito
E de um céu completamente aberto
Minha alma calor e amor pede
Meu corpo fartura e gordura quer
Mas tudo isto me promete
Que um dia não vou ceder
As coisas superfulas só importantes
Para a continuação do meu ser
Fazer coisas conquistantes
Provar a mim e ninguém mais
A força interior que provém
Pois não é nada demais
O fogo que de mim sai e vem
A que acalmá-lo e tremer de calor
Acabar com a dor e achar amor

Sol de Inverno

A beleza da natureza, calma e espiritualidade

Junto com um Sol quentinho de Inverno

Mais a companhia acertada e personalidade

Faz nos querer viver de interno para externo

A flor da virtude está em nós, abraçamos

A vontade de vencer vem ai, acarinhamos

Boa a viagem externa em plenitude

Pouco tempo, mas encarecidamente bela

Cheia de sangue nas veias e plenitude

Sol de Inverno e pessoa que ela

Nao sabe o valor que lhe acrescento

Sabe apenas que existo e que penso

Errado esstá o idealismo do ser

Pois se não fosse ela um bom entardecer

doeu

Olhas te eu recolhi e fiquei a pensar para mim
Tudo o que queria era ter te aqui
Mas resisti, pois estou a precisar
De uma nova cara renovar

Olhei para ti e pensei para mim
É contigo que queria estar
Mas o momento não era adequado assim
De ti me despedi com medo de amar

Amei-te e quando foste doeu
Não quero voltar a sentir de novo
Essa dor que tanto meu ser sofreu
Cá dentro e do nosso povo

Cai e tu me recolhes te um pouco
Falsas intenções ou medo de gostar
Pois de novo não me quero magoar
Foi um amor um pouco taralhoco

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desisti

Nos dias de memória me lembrei
Daquelas brumas de lembrança te persuadi
Tentei elevar te aos céus e perdi
A pouca esperança e fé que depositei
Num ser viscoso e lamentoso
Que do fundo do mar me escondi
Pensando arcaicamente escolhi
De todas as formas me refundi
Querendo não pensar em ti
Desiludida com actos impensáveis
Reduzida a tempos sem fim
Com memórias de um dia existi
Criei expectativas e agora desisti
Não ganhei u mundo piorei
Em casos extremos me levei
Assim perdida andei
Sozinha no campo colherei

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